Era uma corda fina e delicada
Sustentando dois corpos inclinados em frente
De um lado para o outro.
Uma dança os traz para perto
Beijos acalentados
Abraços de promessas
Planos ditados no ouvido.
Os corpos se entregam e se amam.
São sustentados de uma forma branda.
Mas os movimentos, de repente, se tornam bruscos.
As promessas se calam.
Ambos se afastam
Existe conturbação.
A corda fica bamba e começa a se romper.
E na dança insustentável
Um dos corpos de repente puxa a única linha
Que sustentava a ambos na dança.
Cada um vai para um lado.
As lágrimas vertem por todos os cantos.
Uma mão se estende
A outra mão hesita.
A corda foi levada para longe.
Partida, deixando no chão a tristeza de uma ruptura.
O ato de dizer adeus.
Um triste e despretensioso adeus.
Adorei o poema, deveria assinar no final! Mesmo que eu o queira partilhar não sei quem é o autor!
Olá, Alberto, tudo bem? Obrigada pelo elogio, que bom que gostou do poema! Ele é de minha autoria mesmo. A assinatura fica logo abaixo do título do post. Pode compartilhar! Um beijo. 😘
Muito Obrigado!