Já escrevi sobre o livro, sobre sua continuação e até sobre o próprio filme no site do Pipoca de Pimenta. Mas vale um resumão sobre o que exatamente os fãs da escritora e os espectadores podem esperar do filme. Eis abaixo algumas sugestões!
1. O filme foge dos clichês românticos
A história principal não é sobre como o amor pode mudar absolutamente tudo, mas sim de como o amor pode ser o elemento mais forte quando o assunto é o amparo. De como respeitar decisões, ás vezes, pode ser o caminho certo para a felicidade. Há uma ótica diferente de como as coisas se encaminham para algo que não é um conceito pronto de mudanças, mas de puramente estar ao lado de quem se ama, mesmo que as decisões e a visão do mundo não outro não é aquilo que você espera para si. O filme é uma bela lição para nos mostrar como é errado esperar que todo mundo aja de acordo com os nossos princípios. E que há algo de bom nisso.
2. Por trás do drama, há uma boa dose de comédia
Fugindo dos estereótipos de Hollywood: a graça do humor inglês está nos diálogos espontâneos e nas situações bem abordadas do dia a dia. O enredo principal, sobre um jovem tetraplégico, Will Traynor (Sam Clafin), anteriormente pró-ativo que torna-se completamente rabugento e perde a vontade de viver, mas vê em sua cuidadora Lou Clarke um novo respiro de vida, tinha tudo pra cair no lugar comum não fosse seu bom desenvolvimento. Por mais que algumas lágrimas insistam em cair, o mais bacana do filme é o quanto ele tem a capacidade de fazer o espectador cair no riso. Esse é o grande mérito da escritora (e também roteirista do filme) Jojo Moyes, que criou uma boa parceria com Scott Neustadter e Michael H. Weber, deixando os principais elementos de sua obra literária em voga.
3. A fotografia é maravilhosa!
A diretora Thea Sharrock soube fazer tomadas incríveis de belos pontos turísticos do interior da Inglaterra. Flores, cores quentes, um castelo, casas bem arrumadas, planos americanos que mostram a beleza da troca de olhares dos atores em meio a cenários tão bem selecionados são de encher os olhos de qualquer espectador. Mesmo nas cenas de inverno, o que se passa é uma sensação gostosa de aconchego, que desperta uma vontade grande de fazer as malas e explorar cada lugar mostrado no longa metragem.
4. Os atores estão entre os melhores pontos do filme – e o figurino também!
Se a ideia dos produtores do filme era a de espantar qualquer um com os figurinos espalhafatosos de Lou Clark, então o tiro saiu pela culatra, pelo menos pra mim. Como adoro um personagem excêntrico, que toca o foda-se na hora de se vestir, posso dizer que amei cada uma das combinações nada óbvias escolhidas por ela e até mesmo os sapatos ultra coloridos que ela insiste em usar até no trabalho. Trouxe o frescor que a personagem exige, assim como a interpretação exagerada e cômica de Emilia Clarke, a eterna Khaleesi de Game Of Thrones. Aliás, o elenco foi uma escolha certeira: Sam Clafin está ótimo na pele de Will Traynor, Jenna Coleman é uma ótima surpresa como Treena, a irmã centrada da protagonista atrapalhada. Matthew Lewis, o Neville Longbottom de Harry Potter, cumpre bem sua função de namorado-mala e os pais dos dois protagonistas também foram bem captados pelos atores.
5. A trilha sonora está entre as melhores do mundo
Não se pode juntar X Ambassadors, Ed Sheeran e Imagine Dragons em um único filme e esperar que o resultado seja ruim. Cada uma das músicas é bem escolhida e toca no momento certo. Não tem como não amar, minha gente. E é óbvio que eu adicionei lindamente essa playlist elaborada pelo Spotify – e vocês podem curtir no link abaixo:
Veja mais fotos abaixo:
E aí, precisa de mais? Corram pro cinema, minha gente!
*Créditos das Fotos: Warner Bros Brasil / Divulgação
VAI LÁ:
Como Eu Era Antes de Você
Direção: Thea Sharrock
Roteiro: Jojo Moyes, Scott Neustadter e Michael H. Weber
Elenco: Emilia Clarke, Sam Clafin, Jenna Coleman, Matthew Lewis, Janet McTeer, Samantha Spiro, Charles Dance
Classificação Final: ♥♥♥♥ (Muito Bom)
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